terça-feira, 15 de maio de 2012

De grão em grão



Enduro, River Raid e Pac-Man. Quem nasceu nas décadas de 70 e 80 certamente vai se lembrar com saudade destes títulos, sucessos do lendário Atari, que durante anos fez a cabeça da gurizada no mundo todo. Mas o quê todos esses games têm em comum? A resposta é simples: eles primavam pela diversão e conquistaram multidões mesmo com suas precárias condições de qualidade visual. Os atarimaníacos conviveram com esta dificuldade, que na época até foi pouco percebida - mas que com o passar do tempo foi ficando cada vez mais visível. Alguns anos e muitos pixels depois, essa mesma gurizada se vê cercada jogos capazes de reproduzirem com fidelidade movimentos e cenários da vida real.
Mas um movimento que cresce paralelamente à evolução dos gráficos dos games parece querer inverter este processo. É o Pixel Art, que reedita o conceito de imagens detalhadas, criadas pixel por pixel, ponto por ponto, para formar imagens e até seqüências de movimentos que lembram bastante o velho e bom Atari e prometem mexer com a cabeça até do mais fanático amante da tecnologia.
 O mais curioso nessa história toda é o processo produtivo do Pixel Art. Artistas, designers, ilustradores e internautas bisbilhoteiros conseguem criar verdadeiras obras-primas com ferramentas simplíssimas, como o jurássico Paint Brush, ou com outras um pouco mais rebuscadas, como o difundido Photoshop. As figuras são produzidas a partir da junção de pontos estrategicamente colocados para a formação da representação iconográfica – ou em bom português, a imagem desejada pelo criador.

Os emotions, populares rostinhos que as suas amigas orgulham-se em colecionar no MSN e no Orkut (tudo bem, sem machismos!) são exemplos clássicos de representações concebidas com essa técnica. Está esperando o quê? Abra logo o Paint e seja você também um pixelartista!

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