1- Celso Roth: O treinador assumiu o clube pela terceira vez na reta final da Copa libertadores de 2010. Conquistou o título do torneio continental, porém a produção do time caiu rapidamente. Assim como em todos os outros clubes que treinou, provou que consegue mobilizar a equipe para um “tiro curto”, mas em longo prazo perde o controle do vestiário.
2- Venda de Taison: O jogador era o ponto de equilíbrio do time. Como o meio-campo do Internacional tem uma armação muito lenta, suas arrancadas supriam o ataque. O próprio atleta declarou que pretendia ficar até o Mundial.
3- Alecsandro: O centroavante, mesmo sendo artilheiro da equipe, nunca caiu nas graças da torcida. Em 2010 atingiu a marca de 50 gols com a camisa colorada, mas nunca chegou a marcar um gol decisivo. Machucou-se nas finais da Libertadores e cedeu espaço a Rafael Sóbis.
4- Rafael Sóbis: O jogador foi contratado para a disputa das finais da Libertadores e para o Mundial Interclubes. Recuperando-se de cirurgia no joelho, demorou a readquirir ritmo de jogo. Não voltou bem ao time e não consegui suprir a saída de Taison.
5- Esquema tático: Roth descaracterizou o time ao desmontar o 4-4-2 tradicional da equipe e aplicando esquemas alternativos como 4-3-2-1. No papel a idéia era boa, com dois meias chegando de trás e um centroavante fixo porém, com um meio-campo lento, o esquema naufragou.
6- Improvisações: A comissão técnica resolveu improvisar Rafael Sóbis como articulador, ao lado de D’Alessandro e Índio foi deslocado para o lado esquerdo da defesa. Nenhuma destas alterações surtiu o efeito esperado.
7- Brasileirão: O Internacional abdicou de disputar o Campeonato Brasileiro, escalando um time misto ou composto apenas por reservas. A exemplo de 2006, quando foi vice-campeão do Brasileirão, a comissão técnica deveria ter utilizado a competição para preparar o grupo e adaptar o sistema de jogo imposto pelo treinador.
9- Apostas: A comissão técnica, com o respaldo da Direção (inclua-se Fernando Carvalho) apostou em jogadores que deram pouco ou nenhum retorno dentro de campo. Edu não aproveitou nenhuma das oportunidades, sempre esteve confuso em campo, errando passes fáceis. Não consegue concluir a gol e não se impõe fisicamente. D’Alessandro é um jogador lento e disperso, que foge da responsabilidade em partidas decisivas. Wilson Mathias, o Espetacular, é fraco na marcação e erra muitos passes. Bolívar e Índio formam um miolo de zaga lento e com pouca impulsão. Nei é fraco na marcação e Kleber dá sinais de cansaço e desinteresse.
10- Arrogância da direção: Vitório Piffero assumiu a presidência do clube no lugar de Fernando Carvalho e contou com o apoio incondicional do ex-presidente. Em sua gestão, apesar de vencer a libertadores 2010, o Inter perdeu uma Copa do Brasil em pleno Beira-Rio, uma Recopa, foi eliminado para um clube africano na semifinal do Mundial e ficou em 7º lugar no Brasileirão 2010. Com o time classificado para o Mundial, o discurso após cada resultado negativo era o foco na competição intercontinental. Ignorou o Mazembe, que passou por cima do Internacional. O discurso sempre foi arrogante e presunçoso.
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