Ao entrar no curso de Jornalismo me deparei com alguns códigos do mundo da comunicação. Descobri que a cartola não serve apenas para se usar na cabeça, e pauta é muito mais do que linhas em uma folha de caderno. Soube também que linha de apoio não tem nada a ver com centrais telefônicas e que, assim como uma espada, uma caneta também pode matar.
Entre tantos termos, normas a serem seguidas e técnicas a desenvolver, o lead (ou lide) prendeu minha atenção. O lead é aquela primeira parte da notícia, aquilo que prende a atenção do leitor, informando a essência do que está sendo lido. Basicamente, sem um bom lead, não há notícia. Um bom lead não significa que a notícia será lida, mas um lead ruim significa o sepultamento da mesma. Então veio a revelação de que o lead deve responder as seguintes questões:
O quê? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?
São seis perguntas curtas, diretas e que podem levar a muito longe, principalmente se fugirmos do mundo das notícias e reportagens e aplicarmos em nossas vidas. Vou fazer um teste. Faça um lead da sua vida respondendo as seguintes questões:
O quê faço para mudar o que está errado?
Quem ajudo com as minhas ações?
Quando me esforço para que algo mude?
Onde estão as pessoas que prezo?
Como estas pessoas reagem ao que faço?
Por quê não faço algo mais?
Estas são apenas algumas das milhares de aplicações do lead, ou de seu código, em nossas vidas. Como diria o professor Fabian (FAMECOS/PUCRS), “o jornalista nunca vai mudar o mundo. Mas se, em algum lugar do mundo, a vida de uma pessoa mudar por causa da sua notícia ou matéria, seu trabalho como jornalista está bem feito”. Então, meus amigos, jornalistas ou não, com linguagem técnica ou popular, vamos começar a mudar alguma coisa em nossas vidas e nas vidas daqueles que nos cercam.
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