quarta-feira, 31 de março de 2010

Reality show da vida real

Eu não poderia ficar sem falar sobre um dos assuntos que movimentou a terça-feira do brasileiro: o Big Brother Brasil. Afinal, por mais criticado e renegado pelos intelectualóides que seja o programa, a atração prende a atenção de todo o país, independente da classe social ou do diploma na parede (ou ausência deste).
Não cito aqui a nudez dos participantes, a presença do apresentador, a fórmula da disputa nem sobre a publicidade constante. O grande destaque foi a escolha do público. Nas edições anteriores o vencedor foi aquele que se mostrou mais fragilizado, carente (afetiva e financeiramente), enfim, o coitadinho. Desta vez o povo escolheu o cara mau, o bad boy, o controverso, tatuado e fumante. O cara que arrota.
Talvez seja o fim do coitadismo no Brasil....
Acho que não.
Esta aversão do povo aos personagens padrões da vida que a televisão premiou anteriormente poderia ser transferida para sua vida e aplicá-la em seu cotidiano. Talvez, saindo do velho e abrindo os olhos para ver o que está na ponta do nariz, muitas questões sociais e políticas seriam melhor adminstradas. Diminuiriamos o número de usuários de drogas, o volume de corruptos e corruptores e de tantas outras questões que rumam ao caos.

Sugiro a criação de três novos programas apra podermos avaliarmos a sociedade:

- Big Trafico Brasil: escolha dos traficantes a serem eliminados;
- Big Escola Brasil: escolha dos melhores professores e formas de ensino;
- Big Político Brasil: Paredão diário...
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